O ano de 2017 já pode ser classificado como o ano dos melhores lançamentos, a cena musical sendo a maior prova disso. Já o mundo da literatura juvenil se encontra em total desvantagem, com títulos como Agora e para sempre, de Jenny Han, e A prisão do rei, de Victoria Aveyard, sendo seus únicos grandes destaques. Quando a gente achava que a corrida já estava perdida e que teríamos que nos contentar com os poucos componentes no time da literatura, John Green chegou para salvar nossas esperanças.

Recentemente o autor surpreendeu sua fanbase ao anunciar o lançamento de um novo livro, depois de 5 anos sem material! Intitulado Turtles All the Way Down (ainda sem nome no Brasil) e com previsão de lançamento para 10 de outubro de 2017, esse será o primeiro trabalho do autor desde seu maior sucesso, A Culpa é das Estrelas. Seguindo o padrão de suas obras que investigam e desmistificam garotas adolescentes, a editora explicou que o livro é “sobre uma grande amizade, a intimidade de uma reunião inesperada e uma fan fiction de Star Wars. Mas no seu coração está Aza Holmes, uma garota navegando pela sua existência em uma espiral de seus próprios pensamentos”.

Conhecendo a imaginação do autor e as possibilidades infinitas que essa sinopse nos traz, sabemos que é praticamente impossível não amarmos Turtles tanto quanto amamos suas demais obras. Enquanto nossa sede de John Green não é saciada, montamos um ranking de suas obras na esperança de que isso ajudará a matar a saudade de suas histórias incríveis.

5. O Teorema Katherine (2006)

O livro menos popular entre os fãs do autor, conta a história de um garoto que somente se relaciona com garotas chamadas Katherine. Suas páginas são repletas de referências matemáticas que não fazem sentido nenhum e não acrescentam nada à história. Sabe qual o resultado da equação: protagonista irritante + equações matemáticas + gírias em alemão? Um livro entediante.

4. Cidades de Papel (2008)

Com uma adaptação fiel e muito bem produzida para o cinema, Cidades de Papel é uma crítica à vida pacífica e alienada do “estilo americano de viver”, com suas cercas brancas e famílias perfeitas. A personagem Margot é a problematizadora principal da trama e é o alvo do endeusamento de Quentin, que acredita que ela é “um milagre na sua vida”. Um clichê de romances juvenis, porém não há nada de comum na maneira como essa relação se desenvolve e o final do livro traz um dos momentos mais girl power que um homem é capaz de escrever.

3. Will & Will (2010)

Dois meninos com o mesmo nome morando nos subúrbios de Chicago: essa é a premissa do livro no qual John Green divide a autoria com David Levithan. Cada um dos garotos conta suas histórias de amor, relacionamentos, amizade, famíllia e o que mais você imaginar ser importante para adolescentes, enquanto lida com o fato de que existe outra pessoa completamente diferente com o mesmo nome morando tão próximo. Talvez seja o livro menos dramático e mais divertido do autor.

2. Quem é você, Alaska? (2005)

A primeira obra do autor, sua composição representa fielmente o estilo presente nos livros seguintes: um romance que venera uma garota somente para depois humaniza-lá da maneira mais genial já existente na literatura juvenil. É inquietante, relacionável e cruelmente realista, além de abrigar a frase mais compartilhada do Tumblr: “se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela um furacão”.

1. A Culpa é das Estrelas (2012)

Sabemos o que você está pensando: “Que escolha óbvia, como vocês são clichê!!!”. Mas espere um pouco, caro leitor, nós podemos explicar. Primeiro, quem não se encanta por Hazel Grace e Augustus Waters provavelmente não tem coração. Segundo, a história de dois adolescentes se apaixonando pela primeira vez nunca não vai ser intensa (e encantadora de certo jeito). Por fim, é nesse livro que John Green deixou alguma de suas melhores frases até agora – e a gente por acaso tem outro motivo pra ler YA que não seja chorar e postar fotos no tumblr?