A Netflix sempre me recomendava a série One day at a time, mas eu nunca tinha ouvido falar então não dava bola (desculpa, Net, mas prefiro indicações de amigos). Até que um dia assisti com uma amiga e percebi que naquele exato momento já estava me apegando aos personagens.

O sitcom conta com  uma família com uma formação meio inusitada: a vó matriarca que veio de Cuba, a mãe que foi enfermeira na guerra, a filha totalmente millennial, o filho mais novo e único homem da família e o vizinho Schneider, um homem branco, canadense que acha que é tão imigrante quanto a família cubana.

Apesar de a série ser uma comédia, traz assuntos bem sérios e atuais (depressão, empoderamento, imigração, pautas LGBT) e não foram poucos os episódios em que chorei mais que ri. Mas sempre com aquela sensação de querer abraçar todos. Não posso julgar o Schneider, pois me sinto da família também.

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Acho que o que mais me prendeu à primeira vista foi o tipo de humor, que parece tirado de todas as páginas com piadas de Twitter que eu sigo. O tipo que zoa com o homem branco hétero, mas tem dentro da família uma pessoa superconservadora que faz comentários que parecem vindos de portal de notícias (mas no fundo ela é uma pessoa superaberta, veja só).

Já indiquei para algumas pessoas que não curtiram por causa das risadas de fundo (a série é um remake da original que foi transmitida nos anos 1970 e manteve essa característica), mas eu confesso que fico tão envolvida que nem percebo.

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Dê uma chance pra essa série e você verá que é muito amorzinho e tudo que seu coração precisava.

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Publicado por Roberta Reis

Canceriana com ascendente em sagitário, ansiosa e louca dos gatos.